Centrais sindicais se unem contra a volta da votação da reforma da Previdência
Nesta terça-feira (02/10), liderança sindicais lançaram uma nota única representando as principais centrais do país contra a reforma da Previdência e a retirada de direitos trabalhistas. .
Na última semana, Temer anunciou que após o segundo turno das eleições irá tentar aprovar a reforma da Previdência, considerando inclusive suspender a intervenção militar do Rio de Janeiro, que, por lei, impede a votação de emendas constitucionais pelo Congresso Nacional.
O presidente Nacional da CTB, Adilson Araújo, reforçou que é preciso reverter a agenda de destruição do país através da luta e da resistência. “Precisamos barrar o pensamento opressor e violento que está sendo semeado e cultivar uma proposta que pense e trabalhe pelo Brasil e nosso povo”, disse.
A luta pela aposentadoria é persistente no movimento sindical, os líderes signatários da nota garantem que a defesa da aposentadoria será sempre uma bandeira forte e estratégica na mobilização da classe trabalhadora.
Leia a nota na íntegra:
Em defesa da aposentadoria pública: Se botar pra votar, o Brasil vai parar!
Reunidas nesta terça-feira, 2 de outubro, as Centrais Sindicais CUT, Força Sindical, UGT, CTB, Nova Central, CSB, CSP-Conlutas e Intersindical reafirmaram sua posição contrária a qualquer proposta de reforma que fragilize, desmonte ou reduza o papel da Previdência Social Pública.
Em 2017, fizemos uma Greve Geral que mobilizou mais de 40 milhões de trabalhadores e trabalhadoras em defesa da aposentadoria. Se o governo insistir em atacar a Previdência Social Pública, o Brasil irá parar mais uma vez.
Não aceitaremos que a classe trabalhadora pague mais uma vez a conta. Não aceitaremos o desmonte e entrega da Previdência Social para o sistema financeiro.
A sociedade deseja paz, liberdades democráticas, segurança e respeito aos seus direitos, que só virão com a garantia do emprego, salário digno e do acesso a direitos fundamentais como saúde, educação e aposentadoria digna.