NO RJ: “PERMANECEREMOS NA REITORIA ATÉ A VITÓRIA”
Os alunos da Universidade Gama Filho (UGF) que ocupam a reitoria há 52 dias por garantias mínimas de estudo na instituição estão desde a terça-feira (03/9) “presos” dentro da reitoria da universidade. Isso porque a administração da Universidade resolveu que quem sai, não pode voltar mais. Apenas mantimentos e água estão conseguindo passar.
Na noite de segunda, o reitor Cármine Antonio Savino Filho divulgou um comunicado alertando que se a “desocupação imediata” do prédio não ocorresse, a UGF tomaria medidas que poderiam resultar até no jubilamento de parte dos estudantes que permanecem no protesto. A direção também quer instaurar inquéritos administrativos contra cerca de 50 alunos que estão acampados no prédio ON da UGF no bairro de Piedade, no Rio de Janeiro.
Segundo o representante do centro acadêmico de Medicina, Rafael Collado, a ameaça de expulsão dos alunos foi retirada, mas a situação de perigo ainda é iminente. “Tem dois seguranças na entrada da Universidade e como as ações do Galileo são sempre obscuras não sabemos o que esperar”, avaliou.
No último dia 28/0/8 representantes do DCE da universidade participaram de uma reunião extraordinária com o secretário executivo do Ministério da Educação (MEC), Henrique Paim, e cobraram uma solução imediata.
“Tudo que acontecer até agora o Ministério da Educação está sendo conivente. Na reunião falamos sobre a situação insustentável e de ameaça iminente que os alunos tem passado”, afirmou Collado.
Os alunos cobram um posicionamento do MEC e o descredenciamento da mantença do Grupo Galileo na Universidade.
“Não cuidar da maior universidade de medicina do País enquanto faltam médicos e importam profissionais de fora é no mínimo uma incoerência”, destacou o representante da UNE, Igor Mayworm.
De acordo com Mayworm os alunos não aceitam a proposta do MEC de descredenciar a Universidade e transferir os alunos. Segundo ele ainda “não será permitido nenhum tipo de retaliação aos estudantes que estão no prédio acampados”.
Entenda o problema desde o início e saiba o que o MEC já disse a respeito.
De acordo com o representante do centro acadêmico de Medicina a ocupação continua. “Permaneceremos na reitoria até a Universidade ter a mínima condição de funcionar”, afirmou.
Assista pelo facebook o vídeo que os estudantes fizeram na última terça.
Fonte: http://www.une.org.br/