Alerta vermelho contra o golpe da Reforma Trabalhista

“A próxima quinzena é de alerta vermelho para a classe trabalhadora brasileira”, alerta o Presidente da CTB Adilson Araújo: “está em jogo a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), ameaçada pelo PL 6787/2016, da Reforma Trabalhista, pelo qual Temer quer rasgar e acabar com os direitos trabalhistas”.

Esta semana a Comissão Especial da Reforma Trabalhista realizou audiências públicas, fechando o ciclo que precede a apresentação do relatório do deputado Rogério Marinho (PSDB/RN), que deverá ocorrer entre 11 e 12 de abril, de terça para quarta-feira.

Seguindo este calendário, a previsão é que o tema vá para votação no Plenário da Câmara até o dia 19 de abril, com o risco de ser antecipado. “Diante da mobilização do povo, desmascarando a agenda do governo ilegítimo de Temer e com a ampla unidade das centrais para a Greve Geral de 28 de abril, eles implantam o rolo compressor e querem arrancar todos os direitos da classe trabalhadora desde Getúlio Vargas”, alerta Adilson Araújo.

Diante desta agenda nociva aos trabalhadores, é necessária total mobilização do movimento sindical, realizando uma grande ofensiva de pressão direta sobre os parlamentares e guerrilha virtual, com foco imediato nos deputados da Comissão Especial da Reforma Trabalhista (clique e saiba quem são os membros), mas que deve atingir todos(as) os(as) deputados(as).

O Presidente da CTB chama a atenção para a importância das ações dos sindicatos e das direções estaduais da CTB sobre os parlamentares.

“Tem crescido a pressão sobre eles e isso tem surtido efeito. Precisamos abordar os parlamentares em dúvida e convencê-los, pressionar democrática, mas incisivamente, os parlamentares que estão contra os trabalhadores e trabalhadoras, nos seus gabinetes nos Estados e em Brasília, valorizar e apoiar os(as) parlamentares que tem defendido a classe trabalhadora. Vamos fazer toda pressão nas bases eleitorais, mobilizar, unidos às centrais sindicais, para que eles saibam que o povo não perdoará se rasgarem a CLT. Se votar, não volta! E a hora é essa!”, conclui o presidente da CTB.

Fonte: Portal CTB