Ano novo, preço velho: cesta básica mantêm tendência de alta em 2021

Levantamento realizado pelo Dieese, divulgado nesta segunda-feira (08/02), aponta para a continuidade de alta nos preços dos alimentos básicos em janeiro. O documento revela que no primeiro mês do ano, a cesta básica aumentou em 13 das 17 capitais analisadas. No período de 12 meses há crescimentos de cerca de 30%, as vezes acima da inflação.

De acordo com a entidade, as capitais com maiores altas foram: Florianópolis (5,82%), Belo Horizonte (4,17%) e Vitória (4,05%). Já entre as reduções, o Dieese registrou em: Natal (-0,94%), João Pessoa (-0,70%), Aracaju (-0,51%) e Fortaleza (-0,37%).

Entre os preços, a cesta mais cara foi encontrada em São Paulo, por R$ 654,15 (aumento de 3,59%). Em Aracaju, o contrário: o menor valor, de R$ 450,84.

Para o Dieese, tendo como base o salário mínimo atual, de R$ 1.100, a renda mínima necessária para as despesas básicas de uma família com quatro pessoas (duas crianças e dois adultos) deveria ser quase cinco vezes maior que o oficial: R$ 5.495,52.