Apesar do avanço das vacinas, variante Ômicron aumenta número de mortes. Testagem é recomendada
A pandemia de Covid-19 ainda não acabou e os números mostram que o índice de contágio segue crescendo neste início de 2022.
Apesar do avanço da vacinação contra a Covid-19 e da diminuição de óbitos gradualmente, o número de mortos registrados entre dezembro de 2021 e janeiro de 2022, pela variante Ômicron no país, é um sinal de alerta para quem possui os sintomas.
A recomendação segura é seguir a política de testagem e levar em conta a facilidade de contágio da nova cepa.
De acordo com a epidemiologista Ethel Maciel, pesquisadora da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), em entrevista ao Rede Brasil Atual, quando uma pessoa é contaminada pela Ômicron, as chances de infectar outros membros da família é pelo menos duas vezes maior do que as variantes anteriores. Assim, o ideal é que todos os familiares também sejam testados.
No entanto, há falta de ações do governo federal para que novos testes cheguem ao Sistema Único de Saúde e possa, deste modo, evitar a morte de mais brasileiros. “Não temos um programa de testagem no Brasil. Começamos 2022, e ainda não temos”, criticou Ethel.
