ASSUFBA participa do Ato Público Nacional em Defesa da Educação e contra a Barbárie

Com a saudação dos alabês e o Hino do Estado da Bahia (2 de Julho), o reitor da UFBA, João Carlos Salles, iniciou, nesta terça-feira (18/05), o Ato Público Nacional em Defesa da Educação, que contou com a participação de diversos representantes de segmentos da sociedade, inclusive a ASSUFBA, além de apresentações artísticas.

O reitor João Carlos Salles leu o manifesto “Educação contra a barbárie” e falou sobre o orçamento da Universidade Federal da Bahia, que tem sofrido com os cortes feitos pelo governo federal, inviabilizando o pleno funcionamento da instituição. O magnífico reforçou que “é importante lembrar o sentido da Universidade. Não pode servir a uma razão instrumental. Não pode descuidar da saúde e da vida da sua comunidade: docentes, técnicos, terceirizados e estudantes”.

Sobre o ato, o vice-reitor da UFBA, Paulo Miguez, afirmou que “estamos vivendo hoje um dia de luta. Estamos vivendo hoje uma felicidade guerreira. Aqui pulsa o coração da universidade pública brasileira”.

A Coordenadora da ASSUFBA e da FASUBRA, Lucimara Cruz, classificou o ato como corajoso e afirmou que os TAE historicamente lutam por uma universidade pública, gratuita, de qualidade, socialmente referenciada e cada dia mais inclusiva.

“Este governo que aí está não é apenas contra a educação. É inimigo do povo brasileiro, afirmou Lucimara Cruz ao criticar a gestão nefasta de Bolsonaro e reafirmar a defesa da educação e saúde públicas, do serviço pública e de uma economia voltada para satisfazer as necessidades da população. Também aproveitou para convidar os participantes para o ato que acontece nesta quarta-feira (19/05), às 10h, na porta da Reitoria da UFBA.

Entre as falas dos mais variados representantes de entidades e instituições da área da educação, foram exibidos vídeos de parlamentares da bancada baiana, que muito têm ajudado nesta luta. É o caso da deputada federal Alice Portugal, que também é TAE.

A parlamentar condenou a irresponsabilidade do governo Bolsonaro, que não agiu para que as mais de 430 mil mortes em decorrência do coronavírus fossem evitadas. Para ela, “o ato tem papel preponderante na construção desse momento em que o Brasil se rebela contra a barbárie”.

Alice Portugal também denuncia que o governo “põe as mãos na autonomia universitária, tentando interferir na democracia interna. Queremos o direito de produzir e a liberdade de interagir com a sociedade”.

A tesourada no orçamento da UFBA afeta também as políticas voltadas para os estudantes. A Pró-Reitora de Ações Afirmativas e Assistência Estudantil, Cassia Virginia Bastos Maciel, afirma que 28 mil alunos serão impactados com os cortes orçamentários do campo da assistência estudantil. “Dizemos sim para a educação, para as ações afirmativas, que são políticas estratégias para a redução das desigualdades e transformam o saber acadêmico”, afirmou.

Para o Sindicato, a atitude do governo federal é lamentável e preocupante. Mas, deve ser combatida com rigor. A educação e a saúde são direitos garantidos na Constituição Federal, portanto, um dever do Estado. A luta em defesa das universidades, pela produção e compartilhamento do conhecimento, da pesquisa e extensão, provocando desenvolvimento, deve crescer ainda mais. Educação, sim. Barbárie, não.

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