ASSUFBA repudia autoritarismo da gestão da UNILAB, que corta orçamento no Campus dos Malês e na assistência estudantil

A Reitoria Pró-Tempore da UNILAB deu mais uma demonstração da gestão antidemocrática e autoritária. Sem qualquer diálogo com os Técnico-Administrativos em Educação, docentes e discentes, cancelou a demanda orçamentária que garantia a assistência financeira do programa PNAES para estudantes internacionais ingressos na Universidade.

O auxílio para os alunos de países africanos como Guiné-Bissau, Cabo Verde e Moçambique é imprescindível para a permanência deles no país. A Reitoria faz o desmonte do projeto. Insatisfeitos, os estudantes protestaram contra a atitude. A manifestação acabou em confusão, já que o reitor Anastácio de Queiroz teria empurrado dois alunos. O caso foi parar na Polícia Federal.

Unilab

Em um momento em que a democracia brasileira está ameaçada, um dos papeis das universidades é apontar caminhos para restabelecer a credibilidade das instituições. Não o contrário.

Além do corte no incentivo aos estudantes, a UNILAB reduziu o orçamento do Campus dos Malês. Para a coordenadora da ASSUFBA, Adelmária Ione dos Santos, a atitude da atual gestão superior da UNILAB faz parte de um projeto de governo golpista, que tem como meta o desmonte da universidade pública com caráter popular, acredita-se que está em curso o fim do projeto de Integração Internacional com países da CPLP, a falta de continuidade de gestão ao longo de seis anos contribui para o atual cenário que a comunidade vivencia.

Desde a sua chegada, o Reitor Pró-Tempore tem realizado um trabalho de imposição. Qualquer decisão desta magnitude deveria ter sido, pelo menos, discutida no Conselho Universitário, formado com representantes da comunidade acadêmica. A ASSUFBA repudia o comportamento antidemocrático, que só prejudica o desenvolvimento da UNILAB.