ASSUFBA repudia Portaria do MEC nº 1.030 que determina retorno das aulas presenciais nas universidades

 

A ASSUFBA junto com a categoria repudiam veementemente a portaria nº 1.030 do MEC (Ministério da Educação), publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (02/12), que determina que as Instituições Federais de Ensino Superior voltem às aulas presenciais, a partir de 4 de janeiro de 2021.

O Sindicato considera a atitude do governo Bolsonaro irresponsável, equivocada e perigosa. A pandemia causada pelo novo coronavírus ainda não acabou e a vacinação contra a Covid-19 não tem data para começar no Brasil.

Além disso, com um quadro crescente, o Brasil acumula, até a tarde desta terça-feira (01/12), 173.862 mortes. Desde o começo da pandemia, 6.388.526 casos já foram confirmados. A média móvel nos últimos 7 dias foi de 38.154 novos diagnósticos por dia, a maior desde 6 de setembro, quando chegou a 39.356. Isso quer dizer que houve alta de 35% em relação aos casos registrados em duas semanas.

Com o crescimento dos casos, o país vive uma segunda onda da Covid-19. Em paralelo, o governo Bolsonaro não coloca em prática ações capazes de frear a disseminação da doença. O retorno às aulas presenciais sem a garantia de um amplo Plano Nacional de Vacinação é colocar em risco Técnico-Administrativos em Educação, Professores, Prestadores de Serviços e Estudantes. É inaceitável!

Ao tomar conhecimento da portaria do MEC, o Reitor da UFBA, João Carlos Salles, afirmou que a Universidade Federal da Bahia não vai colocar em risco a comunidade universitária, nem deixar de cumprir, com autonomia, a missão de ensino, pesquisa e extensão.

Para o Sindicato, a volta das aulas presenciais só deve acontecer quando indistintamente houver um ambiente seguro para todos e todas da comunidade universitária. A ASSUFBA segue na luta pela preservação da vida. Todas as vidas importam!