Bahia concentra 49,6% dos casos prováveis de Zika e Chikungunya notificados ao Ministério da Saúde

Não é apenas o novo coronavírus que atinge a população de forma silenciosa, mas a Zika e a Chikungunya também. A Bahia, por exemplo, concentra 49,6% dos casos prováveis notificados ao Ministério da Saúde de cada doença até agosto.

O boletim mais atual do MS registrou aumento nos casos de Chikungunya no Estado, que em maio representavam 39,1% dos registrados em todo o país. Agora, conforme dados do Ministério, a Bahia tem metade dos casos prováveis nesse ano.

Até a terceira semana de agosto, segundo o MS, havia sido notificados 66.788 casos prováveis de Chikungunya (31,8 casos por 100 mil habitantes) no Brasil. As regiões com maiores taxas foram o Nordeste e Sudeste.

Já casos notificados de Zika foram menores, de 5.959 até o início de agosto. No entanto, metade aconteceu na Bahia.

Dados da Secretária da Saúde da Bahia (Sesab) alertam que até 15 de setembro foram notificados 4.006 casos prováveis de Zika no estado. Em comparação com o mesmo período do ano passado (2.762) há um crescimento de 45% nos casos.

Ambos os vírus são transmitidos pelo mosquito Aedes aegypti. Entre os sintomas estão: febre, dores intensas nas articulações, pele e olhos avermelhados, dores pelo corpo, dor de cabeça, náuseas e vômitos, coceira pelo corpo e até conjuntivite sem secreção.