Bolsonaro aprofundou crise orçamentária nas universidades públicas federais

O atual presidente Jair Bolsonaro aprofundou a crise orçamentária nas universidades públicas federais brasileiras. Ao longo dos quase quatro anos, foram diversos cortes de recursos e ameaças do MEC (Ministério da Educação) de bloqueio de verbas.

Com a limitação nos orçamentos, serviços básicos de manutenção predial, limpeza, segurança e a assistência estudantil têm sido diretamente afetados nas instituições. Tem universidade, por exemplo, que teve de suspender o pagamento das contas de água e energia preventivamente. 

Recentemente o governo Bolsonaro publicou o decreto 11.216, que altera o decreto nº 10.961, de 11/02/2022, que se refere à execução do orçamento deste ano, contingenciando o orçamento do Ministério da Educação no percentual de 5,8%. A medida reduz a  possibilidade de empenhar despesas das universidades no importe de R$ 328,5 milhões. O montante, se somado ao valor que já havia sido bloqueado ao longo do ano, dá um total de R$ 763 milhões em valores que foram retirados das universidades federais do orçamento que havia sido aprovado para este ano. Os cortes axfixiam as instituições de ensino do Brasil.