Bolsonaro propõe tirar R$ 1,4 bilhão do MEC para fazer obras

O governo Jair Bolsonaro estuda retirar R$ 1,4 bilhão da educação e transferir para a realização de obras previstas no Plano Pró-Brasil. A proposta, enviada ao Congresso Nacional na última quinta-feira (01/10), é de remanejar R$ 6,1 bilhões do orçamento de 2021, sendo o Ministério da Educação (MEC) o mais afetado com o corte.

Com a mudança, o Ministério do Desenvolvimento Regional ficará com a maior parte dos valores (R$ 2,3 bilhões), enquanto a Infraestrutura com cerca de R$ 1 bilhão. O restante será distribuído para as pastas da Saúde, Minas e Energia e Agricultura.

O sucateamento da educação é objetivo do governo Bolsonaro. O MEC foi o mais atingido entre os ministérios. A Economia, por exemplo, teve corte de R$ 615,6 milhões. Demais pastas também devem perder recursos, como: Cidadania (R$ 385,2 mi), Defesa (R$ 330 mi), Justiça (R$ 300 mi), Turismo (R$ 148,7 mi).

Esta proposta representa outro ataque à educação em tão pouco tempo. No último dia 29, o governo anunciou que pretende retirar R$ 8 milhões ao ano do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) para financiar o programa Renda Cidadã.