Campanha “Isso Não” chama atenção contra a violência política de gênero no país

A violência política de gênero praticada contra mulheres é um problema antigo no Brasil. Mas, nos últimos anos, vem ganhando contornos específicos. Com isso, uma forte frente ampla se formou para conduzir a campanha “Isso Não”,  a fim de chamar a atenção para a luta por equidade, respeito à diversidade, dignidade humana e igualdade de direitos. 

O Brasil ocupa a quinta posição em um ranking global em assassinatos de mulheres. Os institutos de pesquisas comprovam que durante a pandemia essa situação piorou muito, ao mesmo tempo em que cresce a violência política de gênero. Desta forma, a campanha tem como finalidade unir as mulheres para combater o ódio, preconceito e principalmente o bolsonarismo. 

A situação do país é preocupante. Uma mulher é agredida a cada 2 minutos no Brasil, de acordo com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Neste sentindo, a campanha “Isso Não” tem o intuito de agregar vários movimentos que lutam pela emancipação feminina. Ela foi lançada no último dia 4, com a participação de grandes nomes femininos: Manuela D’Ávila, as deputadas estadual de São Paulo, Marina Helou (Rede-SP) e Isa Penna (PSol-SP), as vereadoras de São Paulo, Erika Hilton (PSol-SP) e Juliana Cardoso (PT-SP), e a presidenta da União Nacional dos Estudantes (UNE), Bruna Brelaz. 

A campanha “Isso Não” foi lançada próximo ao período dos 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra as Mulheres, que ocorre entre 25 de novembro a 10 de dezembro, em mais de 160 países