Centrais se unem em resistência à reforma trabalhista: grande ato dia 10/11

Falta menos de um mês para a nova lei do trabalho (13.467/2017), que modificou mais de cem artigos da CLT e impôs a maior mudança na legislação trabalhista desde a criação da CLT, em 1943, entrar em vigor. Considerando a legislação um total retrocesso, tanto pelo fato de retirar direitos do trabalhador quanto por enfraquecer os trabalhadores enquanto classe, a CTB prepara uma agenda de paralisações e protestos.

Um ato nacional, junto com sindicatos e outras centrais, está marcado para o dia 10 de novembro, em referência a data que a lei entrará em vigência, dia 11 de novembro.

A mobilização conta com a participação dos metalúrgicos, comerciários, rurais, professores, portuários e petroleiros, e muitas outras categorias, que se uniram contra a enorme precarização das relações de trabalho imposta pela lei.

“A unidade está sendo crucial para a construção de canais de diálogos mais amplos e que neste momento são fundamentais para a disputa em curso”, afirma Adilson Araújo.

Para o presidente da CTB-BA, a reforma trabalhista é desastrosa e mostra o quanto o governo Temer está vinculado ao capital, contra os trabalhadores. “Precisamos fortalecer ainda mais a luta, para enfrentar esse momento difícil, de perda de direitos, enfraquecimento da economia e desmonte do Estado de Bem-Estar Social”, afirma.

A mobilização convocada pelas principais centrais sindicais – CTB, CUT, UGT, Força Sindical, Nova Central e CSB – questiona os retrocessos do atual governo e cobra investimento e crescimento econômico, condições essenciais para a geração de empregos no país.

Fonte: CTB Bahia