Cortes orçamentários na educação aumentam desigualdade e dificultam permanencia de estudantes com baixa renda nas Universidades Públicas Federais

Os cortes orçamentários nas universidades públicas federais colocam em risco a educação. São prejudicados os profissionais que atuam nas instituições, os alunos, e jovens que ainda estão por ingressar.

O plano de Jair Bolsonaro é claro: a universidade não é para todos, e o acesso ao ensino superior pode voltar a ser restrito às camadas mais ricas da sociedade. É possível observar com clareza o plano de destruição à educação, com a extinção de políticas de permanência da população mais pobre nas universidades

A desigualdade está cada vez mais acentuada e o nível de pessoas em situação de pobreza só cresce. A partir disso, sobe o sinal de alerta sobre a incapacidade de manter os estudantes mais carentes nas universidades. Os cortes orçamentários na educação atingiram não apenas a estrutura, mas principalmente os benefícios que permitiam o devido acolhimento.

Além de ampliar o ingresso, há a necessidade de garantir meios para que estudantes consigam superar as suas próprias condições sociais. Principalmente alunos com rendas muito baixas que sofrem significativamente com os gastos com transporte, alimentação, moradia (quando estudam em outras cidades) e até materiais acadêmicos.

O desgorverno de Jair Bolsonaro precisa parar, já! Os avanços conquistados nas duas últimas décadas estão sendo enterrados, junto com as perspectivas de desenvolvimento econômico e social do nosso país.