CTB: pressão total nas ruas contra a reforma da Previdência e a agenda ultraliberal de Temer
O Brasil está mergulhado em uma profunda instabilidade. A decretação da intervenção federal feita pelo ilegítimo presidente Michel Temer vai dando conta da dimensão do problema. A opção pelo congelamento dos gastos públicos tem rebatimento direto na vida do nosso povo.
Evidentemente, que ao fazer a opção de cortar o dinheiro da educação, da saúde, da moradia e, sobretudo, da segurança, o governo vai mergulhando o país em um abismo. E com isso, as dificuldades se ampliam.
Não será no terreno da repressão, da investida militar, que nós conseguiremos encontrar a solução para os graves problemas que afligem nosso país.
O governo vem investindo pesado na condução de sua agenda ultraliberal. E nós não temos dúvidas de que faz parte da estratégia do golpe a privatização da previdência social – e a agenda prevê inaugurar os debates nesta segunda (19) e liquidar a fatura no dia 20.
E por tudo isso, o Dia Nacional de Luta, na próxima segunda, se faz mais que necessário. O movimento sindical sabe o tamanho de sua responsabilidade. A orientação agora é resistir a todo custo para barrar esta agenda de retrocessos.
O governo deliberou pela intervenção, mas irá suspendê-la para colocar em votação esta matéria que vai acabar com o maior programa de distribuição de renda do nosso país.
Portanto, a luta é justa. A resistência e a mobilização do dia 19 serão primordiais para que o movimento sindical possa efetivamente consagrar uma derrota a este governo neoliberal.
Adilson Araújo é presidente nacional da CTB