Desigualdade na distribuição de vacinas pode elevar número de mortes por Covid-19

Enquanto uns têm muito e não valorizam, outras nações passam por dificuldades no combate à Covid-19. De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), 80% dos países de renda mais alta receberam a primeira dose da vacina contra apenas 20% dos habitantes de países de renda mais baixa. Desigualdade gritante.

Os países mais ricos já distribuíram boa parte da primeira e segunda dose, muitos já até começaram a aplicar a terceira dose em idosos e imunodeprimidos, também em grupos não prioritários. Para se ter ideia, há casos de lotes vencidos e vacinas não aplicadas. Enquanto outros em lugares a imunização patina.

Mesmo a OMS destinada a distribuir vacinas para regiões mais pobres do mundo, a iniciativa não alcançará nem a metade da meta prevista de 2 bilhões de doses, tendo de ser redefinida para até o fim do primeiro trimestre de 2022.

Por isso, é necessário que todos que tenham oportunidade de se vacinar, aproveitem. Vacinas salvam vidas. No Brasil, que já possui mais de 585 mil mortes pelo coronavírus, o presidente Bolsonaro aposta do negacionismo, assim como foi nos EUA, no início da pandemia. Acreditam em um movimento antivacinas, que se alimenta de informações falsas e teorias conspiratórias para rejeitar os fármacos.