Doenças causadas pelo Aedes Aegypti aumentam em Salvador; casos de Chikungunyia passam de 2 mil só neste ano

Comparado ao ano passado, os casos de Chikungunya tiveram um aumento alarmante na capital baiana, de 741,5%. Isso significa que, neste ano, já foram registradas 2.188 ocorrências, enquanto em 2019 foram 260. Outras doenças transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti também tiveram crescimento, como a Zika (407%) e a dengue (169,7%).

Ao considerar os mesmos períodos, até maio de 2019 e 2020, a subida nos casos foi de 25 para 281, respectivamente. A região entre o Rio Vermelho e a Pituba é a mais afetada.

Com o isolamento social, ocorreram mudanças na rotina dos baianos. A atenção para outras doenças, por exemplo, foi tomada pela preocupação com o novo coronavírus (Covid-19) e os cuidados foram se afrouxando, segundo especialistas.

Outro ponto importante é a impossibilidade de os agentes de saúde entrarem nas casas das pessoas. Conforme as medidas de prevenção da Covid-19, algumas ações deixaram de ocorrer, como a eliminação dos focos do mosquito nas residências pelos profissionais de saúde.