Durval Teófilo Filho e Moïse Kabagambe: Duas vítimas do sistema neofacista que promove o genocídio do povo preto

O país viveu nas últimas duas semanas dois crimes hediondos causados pelo racismo estrutural. O mais recente, Durval Teófilo Filho, 38 anos, foi assassinado a tiros pelo seu vizinho, na última quarta-feira (02/02), ao chegar na porta de sua casa. Seu crime? ser negro. O assassino, sargento da Marinha, Aurélio Alves Bezer, atirou de dentro do carro, atingindo o morador na barriga, alegando ter confundido Durval com um ladrão, por causa da sua cor de pele.

O crime foi primeiro taxado como homicídio culposo (quando não há intenção de matar, podendo ser liberado com pagamento de fiança) e depois alterado para homicídio doloso, quando há intenção. O fato é que a justiça brasileira cedeu por causa das movimentações populares, tanto no caso de Durval como do congolês Moïse Kabagambe, dois trabalhadores que poderiam ter suas mortes esquecidas, como milhares de mortes de negros e negras que acontecem todos os anos no país.

O Brasil de Bolsonaro empodera o racismo, facilita o porte de armas, precariza o trabalho, escancara o neofacismo, intensifica a desigualdade social. Enquanto o país não derrotar a intolerância, o racismo estrutural, o genocídio do povo preto e todas as formas de violência por causa da cor da pele, cenas como essas serão diarias.

Por isso que a ASSUFBA Sindicato reforça: Quando o povo vai às ruas protestar, o sistema é obrigado a nos ouvir. Então pedimos, não se calem diante de casos como esses. Exija Educação, Ações afirmativas, não vote em governos fascistas, denuncie! Esse é o caminho para um Brasil menos intolerante e violento.

 

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