Encontro dos Novos apresenta a história da ASSUFBA

Representações políticas e sindicais relataram as lutas históricas e os desafios atuais da organização política dos trabalhadores, no Encontro dos Novos Servidores da UFBA realizado nos dias 25 e 26 de outubro. A história do movimento sindical brasileiro foi narrada pela deputada federal Alice Portugal, que relatou a situação dos sindicalistas durante o regime ditatorial e destacou a contribuição da Assufba na consolidação dos direitos da categoria.

Foto: Amério B. Barros

“A luta sindical tem papel basilar na constituição de um país mais equitativo e democrático. Por isso, é importante que a luta classista esteja permeada de consciência política e que seja cada vez mais intenso o contato com a sociedade”, reforça a deputada.

O presidente da CTB-BA, Adilson Araújo, descreveu a conjuntura política nacional e apontou a necessidade de ampliação da agenda sindical. “Nos deparamos ainda com uma agenda regressiva. A realidade mostra que precisamos ainda avançar muito, mudar a correlação de forças. E é por isso que penso que o movimento sindical precisa convergir para uma agenda mais plural”, destaca.

Foto: Amério B. Barros

Para o jornalista Marcos Verlaine, representante do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP), a tarefa do sindicato é fazer a diferença politica. “O sindicato tem que se fortalecer, precisa se reinventar. Achei essa iniciativa da ASSUFBA importantíssima porque ela insere o novo trabalhador na construção sindical, na organização desses trabalhadores”.

Funcionalismo e PCCTAE – A representante da Federação de Sindicatos de Trabalhadores de Universidades Brasileiras (Fasubra Sindical), Fátima Reis, traçou um panorama do funcionalismo em diversos momentos, desde a década de 80, com a redemocratização, passando pelos anos 90, quando os funcionários públicos ficaram oito anos sem aumento salarial.

Foto: Amério B. Barros

Fátima Reis ressaltou os avanços e perspectivas do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-administrativos em Educação (PCCTAE). “O projeto que temos não é o ideal, precisa ser modificado porque as mudanças vêm ocorrendo muito rapidamente e ele já não contempla tudo. A verdade é que quando o plano foi construído pela universidade não existiam dados. É, portanto, um projeto antigo”, avalia.

Ascom ASSUFBA Sindicato

28/10/11