Fasubra participa de ato em defesa da democracia, da educação e da Petrobrás

O Comando Nacional de Greve (CNG) da Fasubra Sindical participou na tarde de terça-feira (11/8), do Ato Público em defesa da democracia, da educação e da Petrobrás,  na Câmara dos Deputados. Com o tema “O pré-sal é da educação”, trabalhadores se manifestaram em defesa da destinação dos recursos da exploração do petróleo para área da educação. O evento contou com a participação de senadores que apoiam o ato, entidades sindicais, movimentos sociais e estudantil.

A representação da Fasubra Sindical se pronunciou contrário a qualquer movimento conservador, que não respeite a vontade popular expressa nas urnas em 2014. Falou sobre a greve dos trabalhadores técnico-administrativos que já passa de 70 dias, em defesa da educação pública, gratuita e de qualidade.

Em defesa dos Hospitais Universitários (HU) ameaçados pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), um projeto do governo federal que impõe um modelo de administração e gestão que privatiza os HU. De acordo com a FASUBRA, a greve vai contra o ajuste fiscal que já cortou mais de 10 bilhões do orçamento para educação.

A Fasubra se posicionou contrária ao Projeto de Lei 131/2015 de autoria do senador José Serra – que retira 30% da participação mínima da Petrobrás nos projetos de exploração do pré-sal – avança para um processo de privatização da exploração do petróleo brasileiro, diminui a arrecadação do estado (royalties – valor pago em dinheiro pelas empresas produtoras ao governo para ter direito à exploração).  “Podem contar com a FASUBRA nessa luta contra esse projeto que, ameaça de fato a nossa soberania e riqueza que, deve ser destinada para o investimento social no nosso país”, disse o representante da federação.

Campo de Libra

Na ocasião, a Fasubra apontou que, em 2013 a exploração do campo de Libra rendeu de 12 a 14 bilhões de barris, e a Petrobrás não se configurou como única empresa a explorar e extrair o pré-sal brasileiro. “Nesses últimos anos, diversos leilões foram realizados, de certa forma a exploração do petróleo não é colocada como 100% estatal e pública”, disse. A Fasubra entende que essa tarefa cabe exclusivamente ao estado, para que os resultados dessa riqueza sejam destinados em educação, em saúde e nas melhoras sociais no geral.