Gestão de Bolsonaro acentua níveis de desemprego e pobreza

O jogo político do governo de Jair Bolsonaro segue em vigor. A gestão do atual presidente da República acentuou ainda mais o desemprego e a diminuição de renda de muitas famílias brasileiras. Os níveis de desigualdade e pobreza no Brasil estão cada vez maiores, principalmente por conta das adversidades que vieram junto com a pandemia da Covid-19.

Grande parte da população brasileira encontra-se neste estado por conta da cruel e má gestão do governo federal, que não implementa políticas públicas efetivas. Um dos exemplos é Auxílio Brasil, um programa que não resolve as desigualdades sociais e tem data para acabar, em 2022, uma prova de que tem cunho meramente eleitoreiro. 

De acordo com a Síntese de Indicadores Sociais (SIS), divulgada pelo IBGE, a queda na renda fez aumentar a dependência de benefícios e a proporção da população em situação de extrema pobreza caiu para 5,7% no ano passado (12,046 milhões de pessoas), mas sem os programas teria aumentado para 12,9%.

O mesmo teria ocorrido com as pessoas em situação de pobreza, que poderiam chegar a 32,1% da população. Ainda assim, representam quase um quarto (24,1%). São 50,953 milhões de brasileiros nessa situação.

A participação do rendimento do trabalho na renda total caiu de 74,4%, em 2019, para 72,8%. Já o peso dos programas sociais saltou de 1,7% para 5,9%. O levantamento do IBGE já mostra queda drástica da presença do Bolsa Família, que o atual governo acaba de extinguir.