Grito dos Excluídos toma as ruas de Salvador contra injustiças sociais

O movimento social e popular de Salvador compareceu em massa à 21ª edição do Grito dos Excluídos, realizada nesta segunda-feira (7/9), nas ruas do centro da cidade.  A CTB Bahia participou do evento, levando as bandeiras em defesa da democracia, pela democratização da mídia, contra o genocídio da juventude negra, o financiamento empresarial da campanha e o ajuste fiscal.

Coordenado pela Igreja Católica, o Grito abriu espaço para todos os segmentos protestarem contra as injustiças e mazelas sociais. Os movimentos de mulheres, do combate ao racismo e da luta pela moradia estiveram presentes. Diversas categorias de trabalhadores também levaram para as ruas suas reivindicações. O movimento de solidariedade à Cuba e à Palestina também marcou presença levando sua a bandeira pelo fim do bloqueio econômico à ilha rebelde e a denúncia do terrorismo sionista.grito_salvador2

As várias pastorais da Igreja Católica também levaram suas bandeiras de protesto contra os assassinatos de jovens na periferia, a falta de apoio aos idosos, em defesa da reforma agrária, pela solidariedade aos portadores do vírus da AIDS e muitas outras.

“Além de toda a tradição, esta edição do Grito dos Excluídos teve um caráter ainda mais importante de fortalecimento da luta em defesa da democracia e contra qualquer retrocesso. Todos os segmentos do movimento social se fizeram presente no evento, levando suas bandeiras, mas abraçando também a defesa da legalidade democrática.  A receptividade do povo nas calçadas também foi muito boa. Este foi um ponto muito importante no Grito”, afirmou o presidente da CTB Bahia, Aurino Pedreira.grito_salvador3

Aurino destacou também a importância do debate sobre o tema escolhido pelo 21º Grito dos Excluídos, que centra na discussão sobre as vítimas da violência e a manipulação da grande mídia.  “Estes são assuntos que dizem respeito à toda a sociedade e não apenas ao movimento social e por isso mesmo é muito importante que sejam discutidos em uma manifestação do tamanho do Grito dos Excluídos”, acrescentou.

 

Fonte: CTB Bahia