Irresponsabilidade: Bolsonaro ignora Teto de Gastos em benefícios eleitoreiros. Descaso com a população vulnerável continua

Irresponsabilidade é o “sinônimo” do governo de Jair Bolsonaro. Eleito com promessas de austeridade fiscal, descunprir o Teto de Gastos virou regra com o presidente. Desde o início do mandato, o chefe do Executivo já furou a norma para controle de despesas em três anos. Ao todo, estourou o teto em R$ 213 bilhões.

O valor acumulado de R$ 213 bi foi calculado pela Instituição Fiscal Independente (IFI), vinculada ao Senado. Leva em conta, inclusive, o gasto de R$ 41 bilhões autorizado no mês passado pelo Congresso Nacional com a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Auxílios, ou PEC eleitoreira, com medidas desperadas para que possa ganhar a população e tentar se reeleger.

A PEC aumentou o valor do Auxílio Brasil de R$ 400 para R$ 600 mensais, criou o auxílio caminhoneiro de R$ 1.000 por mês e outros benefícios sociais. A fome, a pobreza e o desemprego não podem ser resolvidos em 60 dias e, com a alta inflacionária, os benefícios não são suficientes para sustentar as familías brasileiras em situação de vulnerabilidade.