Nesta quarta, 25 de julho, Dia da Mulher Negra, Latino-Americana e Caribenha, ASSUFBA reafirma luta contra o racismo

O 25 de julho, Dia da Mulher Afro-Latina-Americana e Caribenha, marca a luta e a resistência da mulher negra. A data foi instituída em 1992, quando aconteceu o 1º Encontro de Mulheres Afro-Latino-Americanas e Afro-Caribenhas, em Santo Domingos, República Dominicana.

No Brasil, a lei nº 12.987/2014, sancionada pela presidenta Dilma Rousseff, instituiu o 25 de julho como o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra.

Tereza de Benguela viveu durante o século 18. Após a morte do companheiro, José Piolho, que chefiava o quilombo do Piolho ou Quariterê, nos arredores de Vila Bela da Santíssima Trindade, no Mato Grosso, Tereza se tornou uma líder quilombola.

Sob a liderança de Tereza, a comunidade negra e indígena resistiu à escravidão por duas décadas. Em 1770, a líder do quilombo foi presa em uma emboscada e morreu alguns dias depois.

De lá para cá, os anos se passaram e muita coisa mudou. Mas, é preciso reforçar a luta contra o racismo e a intolerância. Segundo o Mapa da Violência 2016, o feminicídio de mulheres negras cresceu 54% em 10 anos no Brasil. No caso da violência doméstica, o número de mulheres negras chega a 58,68%.

Nesta data, a ASSUFBA reafirma o repúdio a todo tipo de violência e preconceito conta a mulher e saúda as mulheres negras da categoria dos Técnico-Administrativo em Educação das Universidades Federais da Bahia, que têm lutas diárias na conquista e manutenção dos direitos.