Pesquisas do ISC são finalistas no Prêmio de Incentivo em Ciência e Tecnologia para o SUS
Estudos concorrem simultaneamente na edição 2013
As pesquisas sobre o impacto do Programa Bolsa Família na redução da mortalidade infantil; as dificuldades enfrentadas pelos portadores de doença falciforme em conseguir acompanhamento adequado e a prevalência do HIV em grupos socialmente vulneráveis realizadas por três alunos – um de mestrado e dois de doutorado – do programa de Pós-Graduação do Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia (PPGSC) são os finalistas na “Edição de 2013 do Prêmio de Incentivo em Ciência e Tecnologia para o SUS”. O anúncio do estudo vencedor será divulgado na solenidade de entrega dos prêmios, dia 3 de dezembro, em Brasília, mas só as indicações já são motivo digno de nota, pois esta é a primeira vez que o Instituto tem três pesquisas concorrendo simultaneamente ao prêmio.
“O impacto do programa Bolsa Família e seu efeito conjunto com a estratégia Saúde da Família sobre a mortalidade no Brasil” é a temática da tese de doutorado de Davide Rasella sob a orientação do professor do ISC, Maurício Barreto. Em formato de três artigos focados no modelo teórico sobre o impacto dos programas de transferência de renda; programas de atenção primária sobre a saúde e a sobrevivência na infância, o tema foi publicado na revista científica The Lancet.
O segundo trabalho analisa a desigualdade de renda e os efeitos da Estratégia Saúde da Família e do Programa Bolsa Família sobre a expectativa de vida no País. O terceiro, avalia o impacto do programa sobre a mortalidade geral e por causas ligadas a pobreza em menores de cinco anos nos municípios brasileiros.
O PPGSC
Desde 1973, o Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva – que surgiu como unidade acadêmica de ensino, pesquisa e extensão voltada à consolidação do saber e das práticas de saúde coletiva com o objetivo de retomar os princípios dos grandes sanitaristas da medicina social – já formou 229 mestres. Dentre os 42 mestrandos e 93 doutorandos matriculados em 2013, 10% são da América Latina e Caribe, África e Europa.
Com informações do Jornal A Tarde
