Por falta de investimento e inúmeros cortes na ciência e na pesquisa, Brasil pode estagnar o seu desenvolvimento

O Brasil corre grandes riscos de estagnar o seu desenvolvimento. Isso porque a gestão pública do presidente deixou de investir na ciência, pesquisa e tecnologia, setores bases para uma melhora ecônomica, sanitária e social do país. A conclusão foi tomada no debate “Contagem Regressiva para o Bicentenário: Rumos à Independência“, realizado nesta primeira semana de setembro, pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência.

A partir da exposição de dados, os especialistas argumentaram que “não há um processo de desindustrialização no mundo, ao contrário. O que mudou foi a forma de produzir, consumir e informar globalmente, e isso tem impacto direto em Pesquisa e Desenvolvimento. E o Brasil está ficando para trás”.

A política negacionista de Jair Bolsonaro coloca o país em uma situação difícil de reverter. Enquanto outras regiões representam mais de 80% de toda a produção de bens de média e alta intensidade tecnológica, o Brasil ocupa a 15ª posição na lista. Já no campo da Competitividade Industrial (CIP), o paísl saiu, em 30 anos, do 26º lugar para o 42º lugar.

O Brasil enfrenta um déficit de R$ 20 bilhões em propriedade intelectual. Vergonhoso. Principalmente após a pandemia da Covid-19, momento pelo qual a ciência se mostrou eficáz e essencial para a vida das mais diversas populações.