Primeiro ano de governo Bolsonaro teve 12,6 milhões de desempregados

De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – Contínua (Pnad-C), divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em um ano de gestão do governo Bolsonaro foram 12,6 milhões de desempregados, quase o dobro da quantidade do menor índice registrado na série da Pnad.

Uma das promessas de Bolsonaro era gerar empregos, mas acabar com os direitos. Ele conseguiu metade: diminui de 12,3% a taxa de desemprego para 11,9% e segue retirando as conquistas dos trabalhadores. Segundo a Pnad-C, o índice de desempregados totalizou 12,6 milhões, em comparação com o menor índice registrado que foi no primeiro ano de governo Dilma Rousseff em 2014, com 6,8 milhões.

A diminuição na taxa de desemprego no primeiro ano de governo se deu –exclusivamente- por trabalhos informais e condições precárias. A população ocupada alcançou 93,4 milhões, 2% a mais do que a registrada em 2018.

A informalidade atingiu 41,1% da população ocupada, equivalente a 38,4 milhões de pessoas. Foi o maior contingente registrado desde 2016 com um acréscimo de 1 milhão de pessoas. Os trabalhadores por conta própria somou uma quantia de 24,2 milhões, mas a maioria (19,3 milhões) não possui CNPJ.

Em relação à precariedade, o IBGE registrou 11,6 milhões trabalhadores sem carteira assinada atuando no setor privado. Foi o mais alto registrado na série desde 2012, com um aumento de 4% em relação a 2018.