“Quem quer mais é só ir no banco e fazer empréstimo”, declarou Bolsonaro sobre a demanda pelo aumento do auxílio emergencial

Com 27,2 milhões (12,83%) de pessoas na extrema pobreza, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), Bolsonaro debocha da situação dos brasileiros que passam fome durante a pandemia. Em declaração nesta terça-feira (01/06), o presidente fugiu da culpa pelo aumento da pobreza e do desemprego no país.

Sobre o pedido pela manutenção do auxílio de R$ 600,00, pauta levada às ruas no #29M, o presidente disse que “Como é endividamento por parte do governo, quem quer mais é só ir ao banco e fazer empréstimo. Sabemos da situação difícil em que se encontra a população, que perdeu empregos não por culpa do presidente”.

Ele ainda disse que o Brasil foi um dos únicos países na América Latina a reduzir a pobreza, declaração totalmente falsa e ao contrário do que diz a FGV, IBGE e Ministério da Cidadania. “Só dois países da América Latina diminuíram a pobreza, nós e o Panamá, se não me engano. Você não vai ver isso em lugar nenhum da imprensa. Qual país do mundo fez projeto como o nosso, que foi o auxílio emergencial? Gastamos em 2020 o equivalente a 10 vezes o Bolsa Família. E tem gente criticando ainda, falando que quer mais”, disse.