Reajustes ficam abaixo da inflação e trabalhadores sofrem com as dificuldades na sobrevivência impostas pela carestia

O desgoverno segue no plano de destruição dos trabalhadores. A carestia cotinua e, apesar disso, os acordos salariais no primeiro semestre tiveram, na maior parte, reajustes abaixo da inflação (INPC-IBGE), segundo levantamento feito pelo Dieese. 

A maioria dos trabalhadores já enfrenta a má qualidade de vida e condições ruins de emprego. De acordo com o instituto, os reajustes abaixo da inflação representaram 43,4% do total na primeira metade do ano. Os equivalentes ao INPC somam 35,2%. Os acordos com índice acima da inflação são apenas 21,4%. Isso mostra a dificuldade imposta, entre outros fatores, pela inflação elevada, que continua próximos dos 12% (em 12 meses).

Apenas no mês de junho, 37% dos reajustes tiveram ganho real (acima da inflação), no maior percentual desde setembro de 2020 (44%). Outros 37% foram equivalentes ao INPC, enquanto 26% ficaram abaixo. O índice médio foi de -0,58%. “O dado reflete alguma melhora nas negociações salariais, embora ainda insuficiente para resultar em um valor acima do INPC-IBGE”, observa o Dieese.