Redução do auxílio emergencial vai devolver 11 milhões de brasileiros à pobreza

De acordo com o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV), os indicadores de pobreza e desigualdade devem crescer no país a partir deste mês. Os resultados serrão em consequência da redução do auxílio emergencial, de R$ 600 para R$ 300.

O benefício, que começou a ser pago no mês de abril, fez com que o número de trabalhadores que tinham renda inferior ou igual a US$ 5,50 por dia, na linha da pobreza, reduzisse de 50 milhões para 38,9 milhões, em agosto.

Já em relação aos brasileiros na linha da pobreza extrema, houve um recuo de 8,8 milhões em maio para 4,8 milhões em agosto. Essas pessoas recebiam o rendimento inferior a US$ 1,90 por dia.