Reforma da Previdência propõe fim da Unicidade Sindical

Com a reforma da Previdência, o governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) propõe fim da Unicidade Sindical, que permite apenas um único sindicato para representar determinada categoria na mesma base territorial. De acordo com Rogério Marinho, secretário especial de Previdência e Trabalho, a ideia, entre outras coisas, é permitir a concorrência entre essas entidades.

O objetivo, seguindo a linha adotada pelo governo Bolsonaro de “o que for a favor a gente divulga, o que não for não existe”, faz com que ocorra uma fragmentação e fragilização ainda maior nos sindicatos, fazendo com que a possibilidade de luta e resistência seja impedida, tendo como foco principal a extinção das leis trabalhistas.

Bolsonaro já defendeu diversas vezes a extinção dos sindicatos e que o trabalhador deva escolher entre seus direitos ou emprego. Em diversos países, entre eles o Brasil que já possui dois anos de atuação da reforma trabalhista, mostra tamanha falsidade desses argumentos. O resultado foi o aumento da precarização entre capital e trabalhador e a desvalorização dos salários.

A renda está caindo, novas contratações já são feitas com salários menores do que em 2017 e empresas têm sido orientadas a demitirem empregados e contratarem pessoas como empresários individuais.