Técnico-administrativos da UFBA participam de passeata contra a reforma da Previdência
Em todo o país, esta quarta-feira (15/03), ficou marcada como um dia de luta contra as reformas da Previdência e Trabalhista. Por volta das 15h30, os trabalhadores técnico-administrativos em Educação da UFBA e a coordenação da Assufba saíram do Campo Grande, seguindo em passeata pela Avenida Sete de Setembro, com o objetivo de externar a indignação contra as medidas que vêm sendo tomadas pelo governo golpista de Michel Temer.
Ao longo do trajeto era possível encontrar pessoas que apoiavam e aderiram ao movimento. Palavras de ordem como “Golpistas fascistas não passarão” e “Não à Reforma da Previdência”, eram esbravejadas a todo momento. Além disso, cartilhas explicativas foram distribuídas para alertar a população acerca dos malefícios que serão causados com a mudança na Previdência Social.
Para a coordenadora da Saúde do Trabalhador da Assufba, Almira do Rosário, a luta precisa ser constante, pois os prejuízos afetarão toda população brasileira. “Os estragos são incalculáveis, principalmente para a população mais carente. Essa medida espera que o trabalhador morra, sem ter direito de gozar da sua aposentadoria, que é direito de todos”. E enfatizou que “os servidores estão dando o seu recado e a sociedade não irá se calar”.
Em cima do trio que acompanhava a passeata, o Coordenador de Comunicação, Francisco Villares, destacou o apoio da Assufba e dos técnico-administrativos no movimento, que combaterá com todas as forças para impedir que a pior reforma já vista no país seja efetivada.
O reitor da UFBA, João Carlos Salles, ressaltou que a mobilização é justa e necessária. “Toda forma de luta é válida. Principalmente, quando se trata de uma medita que afetará não somente aos servidores, mas a toda a população. Isso precisa ser discutido e alertado à todos”.
No fim da tarde, nem mesmo a chuva foi capaz de parar a grande multidão que acompanhava a manifestação. E no rosto de cada um, era possível perceber que o confronto não para por ai. Afinal de contas “O povo unido jamais será vencido!”.
