Turnos Contínuos – Uma realidade

Aída Maia - PerfilAída Maia
A implantação dos Turnos Contínuos na UFRB de forma progressiva e participativa representa um avanço significativo e teve participação decisiva dos Técnico-administrativos em Educação. A aceitação pelo Reitor da UFRB do relatório elaborado pelo GT formado pelos Técnicos demonstra a disposição de consolidar a democracia interna, trazendo benefícios para toda comunidade. Por outro lado vemos que a luta dos trabalhadores de forma unificada dá resultado. Os Turnos Contínuos representam um salto de qualidade nos serviços tendo como resultado a ampliação do atendimento à comunidade, melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores, possibilidades de maior investimento individual e institucional em programas de desenvolvimento e capacitação da nossa categoria, entre outras coisas. Com isso todos saem ganhando e a jovem UFRB se fortalece.
 
Renato Jorge - PerfilRenato Jorge
Essa vitória na UFRB aponta os ventos progressistas de uma universidade nova, democrática e aberta. É preciso que a UFBA caminhe igualmente a outras universidades que já adotaram os Turnos Contínuos, como a UNB, UFPR, IFMT e IFBA, atentando para uma prestação de serviços melhor à comunidade e valorização da força de trabalho. Defendemos que os Turnos Contínuos são essenciais ao desenvolvimento da Universidade, sua implantação não significa redução de jornada, mas a ampliação de atendimento ao público, com um serviço mais qualificado.
Capacitação e Qualificação – A Universidade se amplia e esse processo exige transformações organizacionais que favoreçam o alcance dos objetivos institucionais, somado a isso, o funcionamento nos três turnos, que já acontece em muitas unidades, hoje não tem o suporte necessário. Essa discussão excede a questão da carga horária e aponta a Autonomia da Universidade, amparada legalmente, de investir em inovações e acabar com a desigualdade entre servidores. A Universidade tem que criar condições para que a categoria técnica-administrativa possa se qualificar e capacitar. Na UFBA tem colegas  que nunca fizeram uma capacitação. São mais de 1000 servidores que não tem uma graduação e isso é uma grande contradição que persiste em nossa universidade.