UFRB retorna à greve
Na manhã desta terça (26), os servidores da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) realizaram assembleia em Cruz das Almas para avaliar o movimento de Greve, reiniciado no último dia 20 de julho. “Buscar unidade para conseguir nossa correção salarial”. Com essa afirmação, o coordenador geral da ASSUFBA Sindicato, Renato Jorge Pinto, fala da unidade da UFBA e UFRB na greve.
“A nossa preocupação desde o inicio é que estamos isolados nesta greve. Nenhuma categoria do executivo está parada, apenas o judiciário, mas a situação deles é bem diferente”, pontuou Renato Jorge, lembrando que o pior salário do serviço público federal é o dos servidores das universidades.
Segundo Renato Jorge, agora existe um fato novo, que pode ser considerada uma “pedra” no caminho. “O governo judicializou o movimento, ou seja, propôs ação para declarar a ilegalidade da greve dos técnico-administrativos, o que significa multa diária de R$100 mil”, afirmou o coordenador, referindo-se à ação movida pela Advocacia-Geral da União, no final da tarde desta segunda-feira (25/07), no Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Avaliação
As informações foram avaliadas pelo Comando Local de Greve, durante a assembleia que ratificou a manutenção do movimento. “A gente sabe que este é um novo momento que a UFRB está vivenciando e a ASSUFBA está aqui para apoiar este movimento, por entender, que é legítimo e representa o que foi decidido pela maioria da comunidade”, enfatizou Aida Maia, coordenadora geral da ASSUFBA na UFRB.
Os servidores discutiram ações e estratégias que serão utilizadas para fortalecer o movimento. “É um momento político bastante decisivo para a categoria que luta por melhores salários e condições de trabalho”, salientou Kareen Couto, assistente administrativa da UFRB e no Comando de Greve.
Ascom ASSUFBA Sindicato
26/07/2011