Weintraub pode ser acusado de utilizar passaporte diplomático indevidamente depois da mudança na sua data de exoneração do MEC

O presidente Jair Bolsonaro deixou evidente a fraude no envio do seu ex-ministro da Educação, Abraham Weintraub, para os Estados Unidos. Bolsonaro alterou, nesta terça-feira (23/06), a data de exoneração do ex-ministro que foi originalmente no dia 19/06 e não no dia 20/06, como tinha sido publicado anteriormente.

A correção na data de exoneração evidenciou o feito de Bolsonaro que foi justamente tentar exportar o ex-chefe da Educação com a regalia do passaporte diplomático. Se não fosse o documento, Weintraub não conseguiria entrar no país, já que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, impôs restrições a turistas brasileiros por conta da pandemia do novo coronavírus.

Weintraub ainda utilizou suas redes sociais, na segunda-feira (22/06), para agradecer aos envolvidos na sua saída do Brasil. “Agradeço a todos que me ajudaram a chegar em segurança aos EUA, seja aos que agiram diretamente (foram dezenas de pessoas) ou aos que oram por mim”, publicou.

Com a mudança, o ex-ministro pode ser acusado de utilizar o passaporte diplomático indevidamente, já que viajou para Miami após ter sido exonerado do cargo.