Alice Portugal defende quebra de patente das vacinas para ampliar a oferta

A deputada federal Alice Portugal (PCdoB-BA) defendeu hoje (5) a quebra de patentes das vacinas contra a Covid-19, a fim de o país ampliar a oferta dos imunizantes. Em suas redes sociais, escreveu que “o Brasil não pode ser contra a quebra de patentes das vacinas. O governo Bolsonaro precisa entender que com a suspensão das patentes será possível reduzir os preços dos imunizantes, contribuindo para que milhões de pessoas dos países mais pobres tenham acesso às vacinas no mesmo ritmo das populações mais ricas. Salvar vidas tem que ser prioridade!”

A patente de uma vacina representa a exclusividade de produção do imunizante, mas com a quebra dessa patente, a vacina pode ser produzida na versão genérica, tal como acontece em medicamentos genéricos, em que é possível baratear e democratizar o acesso. O Brasil, por exemplo, tornou-se referência ao quebrar a patente do coquetel Antiaids e ofertá-lo de forma pública e gratuita, diminuindo o número de mortes pela doença.

A discussão entre os países sobre a quebra da patente das vacinas contra o coronavírus acontece desde o ano passado, diante da necessidade de aumentar o número de imunizados o quanto mais rápido possível e de facilitar o acesso a esse antivírus por parte das nações mais pobres.

O Brasil não está entre os países mais pobres do mundo, mas tem alto índice de mortes por conta da Covid-19 e da má gestão do governo federal. Por isso, faz-se necessário que o Brasil possa produzir e ter acesso a vacinas genéricas para acelerar o processo de imunização.

 

Fonte: PCdoB-BA