Assembleia Geral avalia Greve e debate PL 1992

Com grande representatividade da categoria, cerca de 400 servidores lotaram hoje (05), o auditório da Escola Politécnica da UFBA, no 23º dia de greve. Durante a assembleia, a categoria analisou o movimento, e ratificou seu posicionamento pela abertura de negociações. Foi debatido também, o PL 1992/07, que tem como finalidade instituir previdência complementar ao servidor público federal.

Os informes nacionais da greve foram encaminhados pelo coordenador jurídico da ASSUFBA, Paulo Vaz, que fez uma retrospectiva das ações feitas em Brasília com o Ministério da Educação e do Planejamento. Paulo Vaz relatou também as várias tentativas feitas para que o governo reabrisse as negociações. “O espirito do pessoal do probatório contagia a categoria. Nunca houve uma participação tão intensa desse segmento”, realçou.

Foto: Américo Barros

Para o coordenador da FASUBRA, João Paulo Ribeiro, a trajetória da greve iniciada no dia 6, na verdade, teve seu começo um ano antes, em 2010, quando começou a luta pela Campanha Salarial 2011. Já o coordenador de Formação Sindical, Antônio Bomfim disse que a categoria tem que estar com todas as atenções redobradas. “Estamos acendendo um sinal de alerta. Não podemos arrefecer agora”.

PL 1992 – Do SINDILEGIS (Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo Federal e do Tribunal de Contas da União),representado pela segunda vice-presidente, Lucieni Pereira, os servidores tomaram conhecimento do que vai significar a aprovação do PL 1992/07. “Este PL pretende instituir uma previdência complementar ao servidor público federal, ocupante de cargo efetivo e membro de Poder, podendo se estender aos Estados e Municípios. Isso pode gerar um “sucateamento” do serviço público. O coordenador geral da ASSUFBA, Renato Jorge Pinto considera importante debater o PL 1992 exatamente por causa dos novos servidores que irão ingressar na universidade. “Não podemos fragilizar o serviço público e suas carreiras. Por este motivo precisamos rejeitar esse projeto”, enfatizou.

A assembleia contou também com a participação dos servidores do judiciário, em greve desde 1º de junho e da APUB, que também apoia o movimento dos servidores técnicos da UFBA e UFRB.

Ascom ASSUFBA Sindicato

05/07/2011