Assembleia no Anfiteatro do Hupes avalia greve e traça novas estratégias

12/07/2012- “Faz 30 dias que estamos nesse movimento. São 61 universidades paradas em todo o país, de Norte a Sul. Agora é tudo ou nada. Queremos negociar, mas não podemos mais perder tempo aguardando a política de protelação do governo”. Com está afirmação a coordenadora geral da ASSUFBA Sindicato, Nadja Rabello abriu a assembleia geral da categoria, realizada na manhã do dia 12, no Anfiteatro do Hupes, no Canela.

Os servidores técnico-administrativos da UFBA tomaram conhecimento da situação da greve a nível local e nacional, que é considerada forte e atuante. Os informes da Fasubra foram passados pela coordenação geral da ASSUFBA. “A reunião com o MEC foi positiva, embora a Fasubra entenda que a política do ministro Aloísio Mercadante é protelatória, na medida em que tomou a frente de um Ministério e diz desconhecer a realidade da luta da categoria”, afirmou o coordenador Jurídico da ASSUFBA e coordenador de Aposentados da Fasubra, Paulo César Vaz.

Foto: Eduardo Paranhos

Corte de Ponto

O corte de ponto, através do “Comunica”, enviado pelo Ministério do Planejamento diretamente às unidades de recursos humanos das universidades foi tratado na assembleia. A coordenadora de Comunicação da ASSUFBA, Cássia Virginia Maciel relatou a audiência entre a reitoria da UFBA e o Comando de Greve Local ocorrido no dia 10. “A reitora disse que não acatará o comunica. Pensamos que isto é muito positivo e não esperávamos que a posição do reitorado fosse diferente.”

Durante a assembleia, a categoria também foi informada pela coordenadora geral da ASSUFBA, Nadja Rabello sobre a caravana, mais uma atividade de greve. “Vamos a Brasília fazer nossa mobilização lá. Mostrar a cara do nosso movimento e pressionar o governo a negociar. Serão 46 servidores da UFBA de 16 a 20 de julho na Caravana a Brasília.”

Foto: Eduardo Paranhos

Incêndio

Os servidores do HUPES relataram em suas falas a insegurança gerada com o incêndio ocorrido no dia anterior, muitos afirmaram que a manutenção preventiva precária pode ter sido a causadora deste acidente. A coordenadora de Formação Sindical da Assufba Maria Luisa afirmou “Até o momento me sinto abalada devido ao susto que levamos, e, imediatamente, acionei a direção da Assufba que veio acompanhar o trabalho dos bombeiros e prestar solidariedade aos colegas”.

13/07/2012
Ascom ASSUFBA Sindicato