Bahia bate recorde de SRAG em comparação com anos anteriores; doença possui os mesmos sintomas da Covid-19

Antes do primeiro semestre do ano acabar, a Bahia já bateu o recorde de pessoas internadas com síndrome respiratória aguda grave (SRAG), em comparação com os anos de 2016 até 2019. Apenas em março deste ano, 262 pessoas procuraram o sistema de saúde baiano.

Os sintomas da doença são: febre alta, tosse e dificuldade de respirar. São sintomas semelhantes ao vírus da gripe e ao novo coronavírus (Covid-19). Em relação ao grupo que mais sofre com a SRAG, crianças com até dois anos são mais atingidas.

Entre os anos comparados, o período em que se aproximou do registrado nos três primeiros meses de 2020 foi em 2018 (206 casos de internamento).

De acordo com a Fiocruz e a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o aumento dos casos de SRAG coincidiu com o aparecimento da Covid-19 no país. Ainda conforme a Fiocruz, todas as regiões do Brasil estão na zona de risco.