Universidades públicas são principais aliadas na luta contra o coronavírus

Em meio à pandemia da COVID-19 (coronavírus), as universidades públicas do Brasil mostram a importância da pesquisa na luta contra o vírus. Juntando os recursos e todo conhecimento produzido, os pesquisadores trabalham em busca de novos testes e fármacos, montam protótipos de respiradores e peças e produzem EPIs e álcool em gel na Bahia e em todo o país.

A luta das universidades é diária. Perseguidas e desvalorizadas pelo governo de Jair Bolsonaro e o ministro da Educação, Abraham Weintraub, as instituições tornam-se nesse momento peças essenciais contra o coronavírus, que já atingiu quase 8 mil pessoas no país.

Na Bahia, a Universidade Federal da Bahia (UFBA), em Salvador e em Vitória da Conquista, está produzindo álcool com intensificação também nos laboratórios. Só na capital há matéria prima suficiente para produzir 200 litros, que serão distribuídos em hospitais universitários. Como há escassez de insumos, estão sendo pesquisadas também alternativas para obtenção de substância com a mesma eficácia.

Na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), os pesquisadores estão participando de um projeto intitulado Face Shield for Life 3D , que está desenvolvendo máscaras de proteção individual para profissionais da saúde, por meio de uma tecnologia de impressoras 3D, que imprime os Equipamento de Proteção Individual (EPI) para a face. A Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB) também participa desse projeto. 

Ainda na UFRB, o  Campus Amargosa, está trabalhando na transformação de álcool 99,5% em álcool 70%, para atender as necessidades emergenciais da Secretaria de Saúde de Amargosa, ao todo já foram entregues 96 litros do produto à pasta. Em todo Brasil, são centenas de universidades desenvolvendo pesquisas e ajudando (sem qualquer auxilio do governo) na contenção da COVID-19.