Bolsonaro elabora planos para aprovação da PEC 32

Diante de toda resistência e movimentação por parte dos servidores públicos, a Reforma Administrativa (PEC 32) está travada no plenário da Câmara dos Deputados e corre chances de não ser aprovada, tendo em vista que o governo não tem os 308 votos necessários.

Contudo, o governo, na figura do ministro da Economia, Paulo Guedes, insiste com o Palácio do Planalto e com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para que a matéria vá à votação.

Para garantir a aprovação e extinguir o serviço público de uma vez por todas, uma das propostas comunicadas a Guedes é negociar a liberação de emendas parlamentares não impositivas – as chamadas emendas extras, que não são de execução obrigatória no Orçamento – para garantir o voto favorável do congressista. As negociações são de R$ 20 milhões em emendas extras por parlamentar.

A proposta é de direcionar as verbas apenas àqueles parlamentares que votarem a favor da proposta nos dois turnos. Os 308 votos mínimos para aprovar a PEC 32 custariam R$ 6,16 bilhões aos cofres públicos. Dinheiro este que, ao invés de ser investido para melhor atendimento à população e qualidade de vida dos trabalhadores, será colocado em bolsos que já possuem fatura.

A PEC 32 é a extinção de direitos para grande parte da população que necessita do serviço público.

#PEC32NÃO