Brasil segue como 4º país com maior taxa de desemprego. Negros são as mais expostas

As mazelas da covid-19 e a administração do governo Jair Bolsonaro acentuaram ainda mais o desemprego. O Brasil ocupa a 4ª posição entre os 44 países com os maiores índices de falta de emprego. É o que aponta o ranking da agência de classificação de risco Austin Rating.

A população negra é a mais exposta ao desemprego e à precarização de direitos básicos, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domocílios (Pnad), do Dieese. 

Conforme o levantamento, o desemprego no país é mais do que o dobro da taxa média global e também o pior entre os integrantes do G20 (grupo que reúne os 19 países mais ricos do mundo e a União Europeia) que já divulgaram números relativos a agosto ou setembro. As crises no setor da economia, a falta de políticas públicas efetivas e toda a gestão irresponsável de Bolsonaro deixam a população não apenas desempregada, como, consequentemente, parte do índice que contabiliza a também crescente situação de pobreza na nação.

Em relação a como a pessoas negras são afetadas diante deste cenário, no segundo trimestre, por exemplo, o rendimento médio de homens negros era de R$ 1.978, enquanto os não negros recebiam R$ 3.471, diferença de 43%. Já as mulheres negras ganhavam em média R$ 1.617, ante R$ 2.674 das não negras (-39,5%). 

Não há como ser otimista. Apesar das notícias que apontam que o desemprego está em queda nos últimos meses, a recuperação do mercado de trabalho vem se dando com vagas de baixa qualidade, que não proporcionam os devidos direitos para sustentação básica. 

O país precisa de um governo que transforme essa situação. #ForaBolsonaro