Brasileiros lutam contra o desemprego. Renda e qualidade de trabalho caem, informalidade só cresce

O país enfrenta uma das piores crises já vividas e a culpa é do governo de Jair Bolsonaro. As notícias podem enganar: a taxa de desemprego fechou o trimestre encerrado em junho em 9,3%, mantendo a trajetória de queda dos últimos meses. No entanto, a renda caiu e a informalidade é recorde (40%). Segundo o IBGE, o número de trabalhadores informais atingiu o recorde da série histórica: 39,3 milhões. 

De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, o país tem agora 10,080 milhões de desempregados, 1,869 milhão a menos no trimestre (-15,6%) e menos 4,571 milhões em 12 meses (-32%). Os ocupados somam 98,269 milhões, número recorde, com altas de 3,1% e 9,9%, respectivamente.

Os dados correpondem ao número de pessoas que trabalham sem direitos, sem benefícios e bonificações. Em condições de trabalho precárias e com jornada muito maior do que a estabelecida que permita uma qualidade de vida. O trabalho por conta própria perdeu ritmo e teve alta de 4,3% no mesmo período (1,071 milhão a mais.). Mas o número é o maior da série histórica: 25,714 milhões. O próprio brasileiro tem lutado contra o desemprego.