Com oito meses de governo, desaprovação de Bolsonaro é de 53,7%

De acordo com pesquisa CNT/MDA, o número de pessoas que avaliam negativamente o governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) aumentou de 19% para 39,5%. O levantamento ainda apresenta que o índice de desaprovação do presidente passou de 28,2% para 53,7%.

Encomendado pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) ao instituto MDA, a pesquisa ouviu 2.002 pessoas. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.

Outra pesquisa, a CNI/Ibope ,sinalizou no final de junho que a desaprovação da maneira de governar de Bolsonaro era de 48% contra 46% de aprovação. Enquanto o patamar dos que consideravam o governo ruim ou péssimo era de 32%. A gestão do presidente foi considerada ótima ou boa por 32%.

Meio Ambiente

Em um momento de crise e o descaso na gestão ambiental do país, sobretudo nas áreas de queimadas na região da Amazônia, os entrevistados ainda foram perguntados a respeito sobre preservação do meio ambiente.

Do total, 93,5% consideraram como muito importante, enquanto 5,5% acharam pouco importante e 0,5% nada importante o tema sobre preservação do meio ambiente.

Desempenho do governo Bolsonaro

Com oito meses de governo e sem apresentar propostas sólidas para o desenvolvimento do país em diversas áreas, como educação, saúde e economia, Bolsonaro aponta para decadência do apoio popular nos setores de ação do Estado. 

A saúde figura como o primeiro setor com pior desempenho, citada por 30,6% dos entrevistados. Em seguida o meio ambiente, com 26,5%, e a educação, 24,5%.

Sobre a decisão de indicar o seu filho Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) para o cargo de embaixador nos Estados Unidos, 72,7% dos entrevistados considerou inadequada.

Os entrevistados foram estimulados, ainda, a citarem duas ações que consideram como as piores nestes primeiros meses de governo.

O decreto da liberação de posse e porte de armas aparece na primeira colocação, com 39,1%, seguido de “uso de palavras ofensivas e comentários inadequados”, com 30,6%, e do contingenciamento de verbas da educação, com 28,2%. Outros 24,4% consideraram que “deixar os filhos dar opinião sobre integrantes e ações de seu governo” estão entre as piores ações.