Comissão do MEC visita Bibliotheca Gonçalo Moniz nesta terça-feira

Sistema de Bibliotecas UFBAProjeto de recuperação do acervo pode ser reativado

Uma comissão do Ministério da Educação (MEC) visita nesta terça-feira, dia 5 de novembro, as instalações da Bibliotheca Gonçalo Moniz/Memória da Saúde Brasileira (BGM), para continuar o trabalho de auditoria iniciado na semana passada. A bibliotecária Graça Ribeiro, diretora daquela setorial integrante do Sistema de Bibliotecas UFBA (SIBI), está otimista em relação a essa visita, porque pode significar a retomada do projeto de recuperação da biblioteca, que funciona precariamente na Faculdade de Medicina da Bahia da UFBA (FMB).

Segundo Graça Ribeiro, a BGM não recebe recursos desde 2007 e só consegue manter suas atividades graças ao esforço abnegado dos poucos servidores e dos estagiários dos cursos de Medicina e Arquivologia, principalmente, encarregados da recuperação do acervo histórico da biblioteca. Com mais recursos, diz a bibliotecária, seria possível melhorar a infraestrutura do lugar, proporcionando melhores condições de trabalho com a aquisição de equipamentos e a imprescindível contratação de um especialista em papel.

Por estar localizada no Centro Histórico de Salvador, a Bibliotheca Gonçalo Moniz, até mesmo pela própria história, poderia atuar também como um centro cultural no Pelourinho, afirma a diretora, que tomou a iniciativa de abrir uma das portas da biblioteca para o acesso de visitantes da comunidade, priuncipalmente estudantes e turistas. Isto, segundo Graça, chamou a atenção dos representantes do MEC, que acenam com a possibilidade de incentivar esse tipo de atuação.

A Bibliotheca Gonçalo Moniz iniciou seu processo de recuperação em 2003, durante a primeira gestão do reitor Naomar de Almeida Filho, quando se realizou um mutirão para salvar o rico acervo após 43 anos de abandono. Como o prédio da história faculdade ainda se encontra em recuperação, as instalações da BMG também carecem de cuidados, tanto quanto as publicações salvas da degradação total, representando cerca de 50% do acervo original.

Fonte: UFBA em Pauta