Enfrentamento de todas as formas de violência contra a mulher

No ano de 2017, foram 30 mil mulheres vítimas de homicídio pelos próprios companheiros em todo o planeta, de um total de 87 mil assassinatos. No Brasil, os números também são alarmantes. De acordo com o IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), 472 mulheres morrem a cada mês no país, 15,5 a cada dia e uma a cada hora e meia.

Esta segunda-feira (25/11), Dia de Combate à Violência contra a Mulher, foi marcada pela necessidade de ampliar o enfrentamento das agressões. A data foi determinada no dia 17 de dezembro de 1999 em Assembleia Geral das Nações Unidas e tem como objetivo revelar a dimensão do feminicídio e denunciar o aumento do número de casos de mortes de mulheres por razões de gênero.

No Brasil, a primeira legislação específica de punição para os casos de violência contra a mulher é a Lei Maria da Penha, n.º 11.340 de 7 de agosto de 2006. Porém, sua abrangência ainda é muito pequena. As delegacias especializadas pelo Brasil representam apenas 8,3% das cidades, segundo o IBGE, e as casas-abrigos que acolhem vítimas expostas a situações de alto risco estão apenas em 2,4% dos municípios.

Apesar de pouca abrangência da lei, ela é considerada uma das três melhores do mundo no enfrentamento da violência, um grande avanço para o país.

Cabe também a nós, combater toda forma de opressão de gênero e denunciar todo e qualquer ato de violência. A ASSUFBA reitera a importância desse dia e acredita que a luta tem que ser de todos. Por um mundo sem machismo, racismo e homofobia.

 

Foto: Portal CTB