Nove MPs de Bolsonaro já caíram no Congresso Nacional

Durante os 11 meses de mandato de Bolsonaro, nove MPs (Medidas provisórias) já foram derrubas. Do total, oito vagam pelo Congresso Nacional por falta de votação e uma foi rejeitada. As medidas causam reflexos diretamente na vida dos cidadãos, apesar de só durarem 120 dias.

As MPs se tornam um atalho nos primeiros meses de mandato de um presidente, uma vez que passam a ter força de lei logo após serem editadas pelo chefe de Estado.

A primeira MP de Bolsonaro, que durou os 120 dias, foi o fim automático na folha de pagamento da contribuição sindical, que passou a valer no começo de março e foi até 1° de julho.

Foi imposto aos trabalhadores associados a sindicatos pagar a contribuição por meio de boleto bancário, burocratizando o serviço que era feito de forma automática na folha de salário. A MP deixou de valer, pois nem sequer foi analisada e teve a regra extinta no segundo dia de julho.

No mesmo período, outra MP que também causou mudança de regra passou a valer. A Medida Provisória possibilitava a abertura e fechamento de empresas sem a necessidade de apresentar cópias autenticadas de documentos nas juntas comerciais.

Como também não foi votada, quem tentou abrir uma firma depois desse período de 120 dias voltou a ter gastos com burocracias e a enfrentar a mesma demora da regra anterior.

Ao todo, foram 37 MPs editadas por Bolsonaro. Além das nove derrubadas, também teve nove que até chegaram a ser aprovadas, mas, não do jeito previsto pelo governo.