Estudo revela que gasto com benefício emergencial é inferior ao projetado pelo governo federal

Levantamento sobre as despesas com o Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda (Bem) deste ano, feito pela Instituição Fiscal Independente (IFI), estima que, seguindo os prazos e as regras do programa, os gastos ficarão abaixo do valor projetado pelo governo em R$ 26,1 bilhões, do total de R$ 51,6 bilhões projetados.

A estimativa revela que, caso seja confirmada, o benefício poderá ser estendido por mais dois meses, sem necessidade de alteração na projeção para o déficit primário deste ano.

O estudo apresentou que, se o BEm for prorrogado por dois meses, o custo total passará para R$ 43,8 bilhões, ainda abaixo do crédito extraordinário ao Orçamento de R$ 51,6 bilhões solicitado pelo governo com a Medida Provisória (MP) 936/2020.

O BEm é pago quando há acordo entre trabalhadores e empresários para a redução proporcional da jornada de trabalho e do salário ou a suspensão temporária do contrato de trabalho. É uma compensação aos trabalhadores afetados, paga pelos cofres públicos.