Greve geral começa forte na Bahia. ASSUFBA protesta na região Iguatemi

Nem mesmo a chuva que caiu no início da manhã desta sexta-feira (30/06) foi capaz de desanimar os Técnico-Administrativos em Educação da UFBA, que desde as 6h estavam na região do Iguatemi, Salvador, para protestar contra as reformas trabalhista e da Previdência, capitaneadas pelo governo Temer. A manifestação é parte das atividades da greve geral, com adesão de diversas categorias.

O coordenador de Assuntos Jurídicos da ASSUFBA e membro da FASUBRA, Paulo Vaz, ressaltou que o Sindicato deu mais uma demonstração de luta e resistência no ato. “A mobilização é por direitos que nós adquirimos ao longo dos anos. Por isso reforçamos que a sociedade deve entender que a greve não é contra o trabalhador e sim contra o sistema, o capital e o governo golpista. Temos de parar hoje para não perder a Previdência amanhã e as nossas condições de trabalho”.

O protesto contou com a participação de diversas categorias, além da adesão dos trabalhadores que transitavam na região no momento do ato. O presidente da CTB Bahia, Pascoal Carneiro, alertou a população as motivações da greve. “Estamos aqui por uma causa justa, barrar as reformas do governo golpista, que não tem condição moral e política. O objetivo de Temer é acabar com a Previdência Social e fazer o país voltar para a época da escravidão. Não vamos aceitar”.

Mais do que nunca, é preciso ampliar a resistência. Embora enfraquecido e acusado de corrupção, Temer tem conseguido avançar as reformas no Congresso Nacional. Para o Coordenador de Formação Sindical da ASSUFBA, Valmiro dos Santos, o Sindicato sempre se faz presente nas lutas em defesa do país e dos trabalhadores e nesta greve geral não podia ser diferente.

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“O povo baiano voltou às ruas e apoiou o movimento. A sociedade está antenada para a conjuntura adversa. Está provado que só a mobilização popular é capaz de barrar essa ditadura institucional”.

Na mesma linha, a Coordenadora de Políticas Sociais e Anti-racistas, Eliete Gonçalves, afirmou que “a participação dos trabalhadores de todo o Estado é fundamental porque o governo golpista quer retirar os direitos conquistados há muitos anos. Somos contra as reformas trabalhista e da Previdência”.

 

Além dos ataques aos trabalhadores, o governo tem mirado e atirado no serviço público, inclusive com redução de investimentos. A educação tem sofrido. É o que reforçou o Coordenador de Comunicação do Sindicato, Francisco Vilares. “Não vamos aceitar que os nossos direitos sejam jogados no lixo. Os trabalhadores hoje estão parados porque não concordam com a política neoliberal do presidente. O grito não pode parar: Fora Temer e Diretas Já.

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Confira a mensagem do Coordenador da ASSUFBA,Paulo Vaz: