IBGE aponta aumento da informalidade no Brasil; 11 estados registram 50% de trabalhadores nesta condição

Pesquisa do IBGE aponta crescimento da informalidade no país. Em 11 estados foram registrados mais de 50% dos trabalhadores nesta condição. De acordo com levantamento, a taxa média do desemprego recuou, no entanto, a redução se dá ao aumento da falta de oportunidades de emprego, o que leva ao trabalhador a aceitar as condições precárias informais. 

Autônomos, sem carteira assinada, sem direitos e condições de trabalho são algumas das características da crescente onda de trabalhadores no Brasil. Em diversos estados, por exemplo, o aumento da informalidade é superior ao crescimento da população ocupada.

A taxa de desemprego variou durante o ano passado. A média final ficou em 11,9%, registrando 14,5% no Nordeste. Foram verificados cerca de 12,575 milhões de desempregados, segundo Pesquisa nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua. Destes, 1,2 milhão se encontra na Bahia.

Do total de 93,4 milhões de ocupados, 11,6 milhões trabalham sem carteira assinada no setor privado, e outros 24,2 milhões por conta própria. A média da informalidade (41,1%) foi superada em 18 estados, entre eles Goiás (41,2%) e Pará (62,4%). Em 11 estados ficou acima dos 50%, e em apenas dois atingiu número inferior a 30%.

Entre 2014 e 2019, a taxa de desempregados no Brasil cresceu 87,7%. Entre as federações, 12 contabilizaram crescimento maior que 100%.